Você provavelmente nunca ouviu falar em densitometria óssea, mas provavelmente terá que fazer em algum momento da vida.
O exame de imagem densitometria óssea (DMO) tem como objetivo medir a massa óssea em regiões como lombar, coluna, e fêmur e é comumente realizado para diagnosticar osteoporose (diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas) e osteopenia (perda de massa óssea que indica predisposição à osteoporose).
Ele é feito por um aparelho de dupla emissão de raio-X, porém com baixa dosagem de radiação. O grande diferencial desse método é que ele consegue prever a perda de massa óssea precoce. Além disso, não é preciso fazer uso de contraste intravenoso, ao contrário da cintilografia.
A preparação para o exame consiste em não usar roupas ou acessórios com qualquer tipo de metal. Ele dura cerca de 10 a 15 minutos para ser realizado e deve a periodicidade é recomendada pelo médico de acordo com a necessidade de cada paciente.
Segundo a OMS, existem alguns grupos de pessoas específicas que precisam fazer o exame de densitometria óssea:
- Mulheres de 65 anos ou mais e homens de 70 anos ou mais;
- Mulheres com mais de 50 anos com fatores de risco para fratura (falta de vitamina D e doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn) ou dois fatores relacionados ao estilo de vida (como tabagismo, sedentarismo e consumo de álcool em excesso);
- Fratura em indivíduos maiores de 50 anos, para determinar a gravidade da situação;
- Adultos com comorbidades, como artrite reumatoide, lúpus e espondilite anquilosante;
- Adultos que fazem uso crônico de medicamentos que podem estar associados à perda de massa óssea (como corticoides);
- Para avaliação da possibilidade de suspensão de terapia de reposição hormonal em mulheres em menopausa;
- Evidência de osteoporose em radiografia simples.
Se você se enquadra em algum dos casos acima, está na hora de marcar sua consulta com o ortopedista. A única contraindicação para o exame é caso você esteja grávidas ou seja uma pessoas acima de 120 quilos.