Segundo o Ministério da Saúde, o exame de densitometria óssea começa a ter uma maior procura e relevância, por parte das pessoas com idade a partir dos 50 anos de idade. Isso acontece quando 30% do público feminino e 13% do público masculino, geralmente começam a sofrer fraturas ocasionadas pela osteoporose.
A Densitometria Óssea é o exame que mede a densidade mineral óssea e avalia o risco de fraturas utilizando tecnologia com baixa dose de radiação (DXA).
Osteoporose
A osteoporose é uma doença que ocorre quando o corpo deixa de produzir, gradativamente, material ósseo suficiente, deixando os ossos frágeis. E com a estrutura óssea fragilizada, o indivíduo fica mais suscetível a sofrer fraturas. Algo que se torna muito comum são os acidentes domésticos, que inicialmente não são muito graves, mas por conta da baixa densidade dos ossos, acaba se tornando um problema maior.
Muitas pessoas pensam que a queda é quem provoca a fratura dos ossos, quando na verdade a fratura óssea é que aconteceu primeiro e posteriormente, houve então a instabilidade do corpo ocasionando a queda.
Osteopenia
Muitas pessoas se perguntam qual a diferença entre osteoporose e osteopenia. A diferença é bem simples: quando o médico identifica, por exemplo, através de um exame de raio x, uma perda óssea inferior a 30%, neste caso temos um diagnóstico de osteopenia.
Quando a perda é maior que 80% é considerada osteoporose. No caso da osteopenia, essa perda óssea pode ser reversível, ao contrário da osteoporose, quando não há como reverter o enfraquecimento dos ossos.
Densitometria óssea para que serve?
Medir a densidade mineral óssea, que mostra a perda de cálcio
Avaliar fraturas de colo de fêmur e vertebrais
Detectar perda de massa óssea
Estabelecer diagnóstico de osteoporose
Avaliar o tratamento de osteopenia e de osteoporose
Avaliar o risco de fraturas
Como é feito o exame de Densitometria Óssea?
O paciente é colocado em uma mesa semelhante a de um exame de raio x. Em seguida, o aparelho percorre a parte superior do corpo do paciente, emitindo a radiação ionizante. Na parte debaixo do corpo, a mesa capta os registros do exame e transfere para o computador.
O exame utiliza bem menos radiação que uma radiografia comum, por exemplo, por causa da tecnologia contida na máquina que realiza o procedimento. Através da densitometria óssea é possível observar de maneira detalhada o tecido ósseo do paciente, identificando as áreas que estão debilitadas ou muito porosas.
O a densitometria é recomendada periodicamente para mulheres acima dos 65 anos ou nas seguintes situações:
Acima de 40 anos, na transição menopausal;
Mulheres com diagnóstico ou em tratamentos que podem causar perda óssea acelerada ou osteoporose;
Mulheres em tratamento para osteoporose ou para monitoramento de sua eficácia;
Mulheres com fratura prévia por fragilidade óssea;
Densitometria óssea – Preparo
Veja a seguir, as recomendações necessárias para realizar o exame:
É necessário suspender os comprimidos de cálcio 24 horas antes do exame.
Os pacientes que realizaram exames radiológicos com contraste devem aguardar, no mínimo, uma semana para realizarem a densitometria óssea.
No dia do exame, recomenda-se vestir roupas que não tenham botão ou zíper, que facilitem a captura das imagens.
Mulheres grávidas não devem realizar este exame.
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